quarta-feira, 25 de agosto de 2010

"A crise de um ano de idade"...

Gente, achei esse título ótimo ! Não é meu, mas de um pediatra que escreveu um artigo sobre o tema e já, já compartilho com vcs... Achei-o pesquisando para entender certos comportamentos que o meu filhote tem apresentado ultimamente...
Como boa mãe de primeira viagem, qualquer mínima coisa que saia fora do "normal" acende um sinal de alerta. Se o menino tem pouca apetite, será que precisa de vitaminas ? Se está dormindo demais, estará doente ? Se ainda não fala mamã, é por que não consegue reproduzir esse som ? Enfim, tudo pode virar uma pontinha de preocupação... 


Mas o que me motivou a dar uma vasculhada pela net foi uma certa agressividade que o Diego tem apresentado. Ele anda numa de bater e morder que só visto. Quando é contrariado, parte logo para a briga. E não é só com a mamã e o papá. Há dias, quando umas crianças estiveram aqui em casa, ele andou batendo e mordendo os maiores porque os meninos não lhe davam os brinquedos. Ontem, num parquinho, chegou a empurrar uma menina para tomar-lhe um brinquedo. Fiquei mesmo preocupada e meio sem saber o que fazer. Afinal, como reagir diante desse comportamento ? Como fazer para educá-lo ?


Graças a Deus, o clima aqui em casa é de paz... e o Diego nunca viu uma briga ou discussão mais séria entre a mamã e o papá. Então, de onde viriam aquelas atitudes de morder e bater ? Seria da fase ? Seria da personalidade dele ? Foi para responder a essas perguntas que recorri à net; e encontrei respostas tranquilizadoras...  
 O título deste post peguei "emprestado" de um artigo do médico pediatra Ruy Pulpo Filho. Vejam o que ele escreveu sobre o tema:

"Muitas vezes a criança reage com um comportamento impróprio (batendo a cabeça na parede, vomitando, perdendo o fôlego, batendo no adulto, etc.). Uma vez garantida a saúde e a segurança da criança, este comportamento deve ser ignorado até que cesse. O adulto finge que está entretido com outra atividade, não demonstrando a menor atenção direta com o bebê. É claro que na verdade ele está acompanhando tudo, podendo intervir a qualquer momento em que a criança de fato necessite. É importante tentar economizar as negativas, às vezes melhor do que dizer “não” é desviar a atenção dela para outra atividade permitida".


Outras palavras sábias sobre o assunto foram da psicóloga Mirene F. M. A. Marques:

"O comportamento agressivo na criança é normal e deve ser vivenciado por ela. O grande problema é que ela não sabe como controlá-lo. Normalmente, acontece quando sente-se frustrada ou quando necessita mostrar aos pais que algo não vai bem. Muitas vezes a criança provoca um adulto para que ele possa intervir por ela e controle seu impulso agressivo, já que ela é pequena e não tem condições de fazer por sí própria. Por isso precisa de um "para com isso" ou "eu não quero que você faça". É como se ela pedisse para levar uma bronca. Nessa hora é como se o adulto emprestasse seu controle para a criança".


 
"Assim como os pais a ensinam andar, falar etc... também devem ensinar a criança a controlar sua agressividade e aprender a hora certa de colocá-la para fóra. O importante é que os pais tenham bom senso tomando cuidado para que ela não seja terrorista ou submissa, ou seja, nem permitir tudo para a criança e nem devolver a agressividade dela com outra agressividade".
 



Em outro artigo que me foi muito útil, li, pela primeira vez, um termo que achei super engraçado: "pitbebê"... O texto, vocês podem ler acessando o link abaixo:


E também vale a pena ler o que foi publicado em:

Bem, depois dessas rápidas leituras, pelo menos, fico mais tranquila em saber que a agressividade nessa fase infantil é muito mais instintiva do que um traço de personalidade. Ufa ! Já estava preocupada pensando que ia ter um "arruma confusão" dentro de casa...

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