sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O primeiro castigo

"Criança muito calada está fazendo asneira !"
Frase sábia, essa ! rsrsrsrsrs...
E em 99% dos casos, é certeira.
Bem, falo pelo meu filhote !
Quando o noto muito caladinho ou chamo e ele não responde, vou logo atrás dele porque boa coisa não deve estar fazendo.
É raro quando o encontro apenas olhando um livro ou resvista.
Em geral, está em cima de algum móvel ou tentando fazer alguma traquinice. 


Ontem, não foi diferente !
Enquanto limpava o quarto, estranhei a ausência do Dieguinho.
Ele gosta sempre de estar por perto, vendo o que estou fazendo e ajudando.
Chamei-o uma, duas, três vezes e nada !
Foi aí que pensei: aí tem coisa !
E tinha mesmo !
Quando cheguei na cozinha, ele tinha tirado boa parte da areia do vaso da planta e colocado em cima do tapete de atividades dele.
Ai que raiva !!!
Primeiro por estar brincando com terra !
Depois por ter sujado o chão que eu tinha acabado de limpar ! 
As lágrimas escorriam-lhe pelo rosto enquanto eu brigava com ele (tadinho !)
Pela enésima vez, mostrei que aquilo não se fazia...e disse: "onde é que o menino leva tau-tau ?"
Para quem não conhece essa expressão, basta ver esse post.
Dei-lhe duas palmadas; uma em cada mão (nessa hora, ele nem chorou !)
Depois disse: "o menino agora está de castigo !"


Coloquei-o encostado à parede e disse para não sair dali.
A qualquer passinho que ele dava, dizia para ele voltar e obedecia !
Foi assim durante os 2 ou 3 minutos enquanto arrumei aquela bagunça toda !
Por dentro, estava morrendo de pena do meu pequeno e ao mesmo tempo tinha vontade de rir daquela situação: ele ali paradinho de castigo.
Depois que foi autorizado a sair, ainda estava sentido comigo.
Olhava para mim com aquela carinha triste, mas passou-lhe logo.
Nem eu consegui fingir por muito tempo que estava chateada com ele.
Dei-lhe logo um abraço e fizemos as pazes.
Não sei se o que fiz foi o correto (preciso ler urgentemente sobre o assunto !)
  Mas, na hora, foi o que me ocorreu.
Acredito que o melhor caminho para tudo na vida é o bom e velho diálogo.
Porém, nem sempre é o suficiente.
Pode parecer contraditório, pois não sou a favor de quem bate em crianças... contudo uma palmadinha ou um leve castigo acho que fazem efeito.
Se eu estiver errada, me corrijam, por favor.
(Sou mãe de primeira viagem e entrando na fase de educar o pequeno.)
Vocês, como é que fazem ?
O que resulta mais com os vossos filhos ??
Está aberto o debate !
Um ótimo fim semana pra nós, de preferência, sem castigo ! rsrsrsrsrs

8 comentários:

Simone Scharamm disse...

Oi,Débora,
Vim agradecer sua presença na minha festinha virtual!
Amiga, não quero ser "dona da verdade", nem intrometida, mas acho que dá pra educar sem a palmadinha, sim. Digo isso, porque a filha mais velha levava palmadas e depois eu me arrependia e chorava muito com peninha dela. Com a mais nova, faço diferente: muita conversa, banquinho do castigo por no máximo 7 minutos(idade dela)e quadro de recompensas...tudo aprendido com a Super Nanny!rs! Tem funcionado muito bem e meu coração fica mais tranquilo, sem culpas.
Desejo boa sorte nessa nova etapa das "peraltices do Dieguinho",rs!
Beijos e ótimo fds!
Ah...precisando de ajuda para a festinha dele, é só falar, viu?

Sandra disse...

Não sou mãe mas acho que uma palmadinha, quando o diálogo não funciona, não faz mal.
Bjs.

Tatiana disse...

Querida Debora:
Nossa...imagino a tua cara vendo aquela areia toda...hahaha...eu ficaria doidinha!!!
Pois quando os meus eram pequenos, e ate hoje uso o sistema 1-2-3. Ate escrevi um post sobre isso ha um tempo. Li um livro chamado 1-2-3-Magic quando o meu mais velho tinha uns 2 anos e uso o metodo ate hoje.
Palmada com os meninos nao funciona bem, ficam mais nervosos!!
Hoje em dia estou lendo um livro do mesmo autor so que pra adolescentes.
Te deixo o link la do post que eu fiz aonde coloquei o livro, se voce quiser dar uma olhada.

http://www.vidabicultural.com/search/label/1-2-3%20Magic

Beijocas.

Unknown disse...

Débora, acho que uma palmadinha de leve não faz mal não, mas demonstra o descontrole da mãe. Falo isso porque eu me descontrolo fácil, afinal tenho 3 "pestinhas" em casa e que fazem coisas que até Deus duvida. Falo, explico, converso, peço, mas nada parece funcionar, então depois de muita conversa e explicação, depois de falar lá pela décima quinta vez ea mesma coisa, perco a paciência e tiro o chinelo do pé. Não chego a bater, pois a simples ameaça basta. Mas acho isso horrível e fico me culpando, mas é difícil manter o controle quando se está cansada e nada mais funciona. Sei lá, acho que o políticamente correto não funciona em todas as situações e não devemos nos culpar tanto por isso.

Beijos, bom final de semana!

Unknown disse...

Oi Debora, acho que o melhor caminho é o castigo e não a palmada (sou absolutamente contra!). E quanto às travessuras dos pequenos, eles sempre vão aprontar! A gente tem de ter muito jogo de cintura!!!RSRSRSR!

Bjos querida!

Ivana

Chris Ferreira disse...

Oi Débora,
O pior que é mesmo, quando estão muito quietinhos é porque estãoaprontando.
As vezes não conseguimos agir conforme achamos correto, isso acontece. Todos temos os nossos limites, né?
A primeira coisa que eu procuro pensar e que me ajuda é: elas não fizeram isso para me "sacanear" ou para me "atingir". Isso ajuda a diluir aquela "raiva" momentânea.
Na maioria das vezes conerso primeiro. Quando o fato é recorrente, explico que já conversei e que não adiantou e que então vou ter que brigar. Aí dou a brinco e em caso como esse de sujeira peço que me ajude a arrumar e limpar. Quando é recorrente vou para o castigo, mas aviso que já conversei, briguei e não adiantou e que me restou a alternativa de colocar de castigo.
Mas cada filho é um filho e não tem uma regra. Aqui em casa mesmo tenho duas meninas totalmente diferentes. A conversa resolve muito com uma. Já a outra pede limites mesmo. Quando começo a conversar ela tampa o ouvido, diz que não quer ouvir e nem falar sobre o assunto. Explico que poderia ser mais fácil para nós se ela quisesse a conversa e coloco no castigo. Ela não gosta muito desse "papo cabeça" kkkk.
Eu não gosto das palmadas e as poucas vezes que cheguei nesse ponto fiquei muito mal. Depois expliquei que eu errei, que fiz o que eu digo que não deve ser feito nunca, explico que sou humana e que erro e peço desculpas. Aproveito para explicar sobre respeitar os limites dos outros e sempre falar direito comtodo mundo.
É difícil. Temos que buscando a nossa maneira de controle, o nosso limite e ir avisando antes que cheguemos lá.
Tem um livro que eu li para elas, Quando mamãe virou um monstro que adoramos. Elas percebem que as mães ficam meio estressadas mesmo e eu me senti mais normal depois de um chilique que tive por aqui. kkkk
Se quiser ver o link está aqui:
http://inventandocomamamae.blogspot.com/2009/09/quando-mamae-virou-um-montro.html

beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/

Cida Kuntze disse...

Oi amiga!
Quando a minha filha era pequenina e eu conversava, conversava e conversava e não adiantava cheguei a dar sim umas palmadinhas. Nada forte, mas que ela percebesse que errou. Mas sempre na bunda, nunca na mão ou em outra parte do corpo.
Todas às vezes, me doeu o coração, mas foi necessário, pois ela era muito "teimosinha"...rsrsrs...fazia olhando pra mim, me testando...rsrsrs. Depois que ela viu que a mamãe conversava e cumpria quando ela não queria ouvir, ela então passou a atender nas primeiras repreensões.

Déby, eu achei que a fase até os 2 anos e meio 3 anos, foram os que ela mais me testou, pois depois disso não lembro de episódios que tive que dar uma palmada, pois só conversando adiantava.

Eu sempre buscava muito a sabedoria de Deus no agir. Procurava não repreender com raiva, pois daí era pior, então respirava fundo e conversava. Fácil não é, mas a gente vai aprendendo, pois deixar fazer tudo não dá, depois são eles mesmos que vão sofrer sem limites.

Beijinhos carnhosos e boa semana!

Anónimo disse...

Ai o bichinho!!! Tadinho Deby!!! Amiga, não sei se não vou dá uma palmadinhas. Isso é tão difícil de saber. Mas, com certeza, o castigo é bom pra ele descobrir cedo que há retorno para o que fazemos de errado. beijão